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Αρχάς είναι των όλων ατόμους και κενόν, τα δ’ άλλα πάντα νενομίσθαι (Demócrito)
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arquivo → | |||||||||
Aqui começa o Sítio do Tremontelo | A máquina de coser memórias | ||||||||
Na área do Sítio do Tremontelo descrevo o sítio físico que deu o nome a este sítio virtual. É um conjunto de páginas relativamente estáticas que narra a descoberta do local no seu estado abandonado e o esforço que tem sido feito ao longo destes vinte anos para o converter no que ele é hoje. O espaço está dividido num conjunto de lugares articulados, cada um com nome próprio e personalidade vincada e é habitado por espécies botânicas nativas e por variedades cultivadas introduzidas para consumo culinário ou para deleite sensorial. É habitada também por gatos e outra bicharada.
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sítio → | |||||||||
O sobrado | Os guardiões do jardim | ||||||||
Para aprender e melhorar a fazer as coisas, farto-me de estudar. Mas o estudo não é só leitura de livros: É colocar hipóteses, experimentar e tirar conclusões dos resultados obtidos; é também visitar outros sítios, observar e comparar; é um pretexto para outras leituras e novas experiências. Depois, é preciso cultivar, e a cultura é muito mais do que estudo, é trabalho braçal, preserverância, resiliência e encantamento. Finalmente, há que fruir os frutos do estudo e do lavor do cultivo. Daí, o utilizar. Estudar, cultivar e utilizar são os três processos do sítio do Tremontelo. Um processo é como a máquina de fazer chouriços: de um lado, mete-se o porco; do outro, sai o chouriço. Cada um destes processos tem inputs e outputs e os outputs de uns são os input dos outros. Assim, o sítio comporta-se como uma fábrica em laboração permanente. Mas não é isso mesmo a vida? Esta área dos processos está e estará, por conseguinte, em permanente actualização de modo a reflectir adequadamente o seu metabolismo. | |||||||||
processos → | |||||||||
O cultivo é cultura | Sítios inspiradores | ||||||||
Finalmente o inventário das plantas angiospermicas do sitio. As plantas angiospermicas usam as flores para se reproduzirem sexualmente, convocando para o acto da fecundação, além do macho e da fêmea, outros parceiros como as abelhas e outros insectos.Vestem-se de cores vistosas e atractivas e exalam perfumes delicados para o ritual nupcial. Outras plantas, também vascularizadas - isto é, dotadas de uma canalização interna que lhes permite puxar água e minerais das raízes ate às copas mais elevadas, e baixar os açucares no sentido inverso - chamadas gimnospérmicas, também se reproduzem sexuadamente, mas os úteros das fêmeas estão despidos e o pólen é geralmente espalhado pelo vento. Ainda há outras plantas que se reproduzem por esporos, como os musgos que atapetam de verde os caminhos da mata. E outras, como os fungos que se espalham no subsolo, que não produzem açucares e, por isso, vivem em simbiose com a população da floresta. Todas estas plantas ainda não aparecem no inventário, intencionalmente. Falta descobrir ainda uma solução para dar conta delas. Todos as espécies e variedades que constam no inventário são descritas textualmente e por imagem. Não se pode pretender que o conteúdo dessas descrições tenha validade ou rigor científico. Sou um diletante nestas matérias e a minha primeira fonte de informação é a Wikipédia, que, geralmente, não é citada. Outras fontes são referenciadas, específica ou genericamente. As fotografias são tiradas por mim sem pretensões tecnicistas ou veleidades esteticizantes. |
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Inventário → | |||||||||
uma cistácia nativa | uma malvácia nativa | ||||||||
Por falar em fotografia: sendo as visitas a jardins uma parte substancial do processo de formação de conhecimento, considerei que a melhor forma de a divulgar seria apresentar as fotografias tiradas por mim in loco. Os textos são apenas para dar enquadramento e a informação exacta e útil consiste nas referências para os respectivos sites online. | |||||||||
O Sítio do Tremontelo está cheio de vida. Ou, como teria dito Tales de Mileto, Πάντα πλήρη θεών είναι . |