Hibiscus
Espécies
No Tremontelo
Espécies:
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Hibiscus moscheutos L.
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Hibiscus mutabilis L. - as bractéolas do epicálice lineares e a ausência de acúleos e nectários nas folhas e no cálice. Entretanto, é perfeitamente distinta pelas lâminas foliares comparativamente muito grandes, atingindo até 33 cm de comprimento, largamente ovadas de base cordada e margem crenadoserreada, apresentando 5‑7 lobos triangulares. As pétalas simples ou dobradas variam de amarelas a alvas, tornando‑se rosadas quando velhas. Dentre as espécies cultivadas, distingue‑se também pelas cápsulas globosas e múticas e pelas sementes hirsutas na parede oposta ao hilo.
- Hibiscus palustris L.
- Hibiscus rosa-sinensis L. - Esta espécie assemelha‑se a H. schizopetalus cuja identidade é considerada como espécie distinta ou como variedade de H. rosa-sinensis. As principais diferenças entre as duas espécies estão na morfologia floral, principalmente na posição das flores, geralmente erecta em H. rosa-sinensis e pêndula em H. schizopetalus, coloração das pétalas (rosada a vermelha com mancha basal vs. vermelhas e sem mancha), tipo de limbo das pétalas (inteiro ou lacerado no ápice vs. profundamente lacerado em toda a extensão) e no comprimento do pedicelo, sempre maior em H. schizopetalus.
- Hibiscus sabdariffa - Trata-se de uma espécie de fácil reconhecimento pelo cálice e epicálice carnosos de coloração vermelha até vinácea, muito utilizada na fabricação de vinho e geléia. Os ramos, nessa espécie, são vináceos, raramente apresentam acúleos cônicos esparsos entre si e as folhas, também vináceas, possuem as lâminas tri a pentapartidas tendo um nectário sobre nervura média na face adaxial. Quanto aos caracteres florais destacam‑se ainda as pétalas amareladas e o tubo estaminal inserto na corola.
- Hibiscus schizopetalus - Hibiscus schizopetalus é facilmente reconhecida pelas flores solitárias, pêndulas com as pétalas reflexas, inteiramente vermelhas e profundamente laceradas com o limbo formando segmentos lineares. Outro caráter marcante nessa espécie é o tubo estaminal longamente exserto e pendente, com as partes livres dos estames concentradas na sua porção apical. Tal como H. rosa-sinensis, também não produz fruto com frequência, sendo propagada vegetativamente. Em poucos exemplares foram examinadas cápsulas múticas, apresentando externamente raros tricomas estrelados e simples diminutos.
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Hibiscus syriacus L. - Na morfologia das folhas estão os principais caracteres que facilitam o reconhecimento dessa espécie, destacando-se as lâminas inteiras a trilobadas, obovadas de contorno rômbico, com base cuneada e margem crenada na porção apical e inteira na porção basal, com 1(‑2) nectários sobre a nervura média. Trata‑se de uma arvoreta que pode atingir até 6 metros de altura. A coloração das pétalas varia de alvas, rosadas a lilases.
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Hibiscus trionum L.
Espécies silvestres
cuja presença é assinalada em Portugal. Ver Flora-on:
- Hibiscus palustris L.
Nomes
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Pt.: hibisco |
Eng.: rose mallow | |
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L. |
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Do latim tardio hibiscum, do grego antigo ἱβίσκος (hibískos, "malva-branca" ou “alteia”), provavelmente de uma língua celta como o gaulês. |
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Descrição
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As folhas são alternadas, ovadas a lanceoladas, muitas vezes com uma margem dentada ou lobulada. |
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As flores são grandes, conspícuas, em forma de trombeta, com cinco ou mais pétalas, coloridas de branco a rosa, vermelho, laranja, pêssego, amarelo ou roxo, e de 4 a 18 cm de largura. |
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A fruta é uma cápsula seca de cinco lóbulos, contendo várias sementes em cada lobo, que são liberadas quando a cápsula deiesce na maturidade. É de cores vermelhas e brancas. |