Daphne gnidium
Nomes
|
Pt.: erva-de-joão-pires, gorreiro, lauréola-macha, mezereão-menor, trovisco, trovisco-fêmea, trovisqueira, matapulgas. |
Eng.: flax-leaved daphne | |
Fr.: garou, sain-bois | |
Es.: matagallinas, matapollos; torbisco común, torbisquera | |
|
Daphne gnidium |
|
L. [ Species Plantarum 1: 357–358. 1753.] |
|
Epíteto específico: Os gregos tinham conhecimento deste arbusto e chamavam-lhe "knidia," que significa "de Knidos (Κνίδος)", uma cidade da costa sudoeste da Ásia Menor. Em Latim o nome era "gnidium." |
|
Descrição
|
Arbusto perenifólio que pode atingir de 60 cm até 1,5 m - 2 m de altura, muito ramificado a partir da base. |
|
Caules até 2 m, adpreso-pubescentes. Ramos patentes, rígidos mas flexíveis, com hastes erectas, cónicas, cilíndricas, puberulentas no topo, formando uma copa arredondada. ritidoma acastanhado, quase liso. |
|
Folhas densamente dispostas praticamente ao longo de todo o caule, de 20-40 mm, linear-lanceoladas ou elípticas. Folhas subcoriáceas, glabras, lineares a linear-oblanceoladas, acuminadas, com disposição alternada, fasciculadas nos cimos dos ramos. Persistentes durante um ano |
|
As inflorescências, em posição terminal, paniculadas, com várias flores brancas, odoríferas, hermafroditas, praticamente sésseis, pediceladas, são constituídas por um racimo apical, desprovido de brácteas e por vários racimos axilares aquando da frutificação. |
|
Drupa ovóide, 5-6,5 mm, a princípio verde, depois vermelho brilhante, possuindo uma única semente ovóide e atenuada apicalmente. |