Imprimir

Quercus suber

Nomes

  • Nome comum: 
Pt.:  sobreiro, sobro, sobreira ou chaparro
  Eng.: cork oak
  Fr.: Chêne-liège
  Esp.: Alcornoque mediterráneo
  • Nome binomial:
Quercus suber
  • Autoridade
L., Sp. Pl.: 995 (1753)
  • Etimologia
Epíteto específico:  Latim suber, 'cortiça'
  • Sinónimos:
  • Quercus suberosa Salisb.
  • Quercus occidentalis Gay
  • Quercus cintrana Welw. ex Nyman
  • Q. suber subsp. occidentalis

 

Descrição

  • Hábito: 
O sobreiro é uma árvore que pode atingir 20 m de altura, de copa ampla, algo irregular. 
  • Raiz e Caule:
O sistema radicular é potente e desenvolvido. A raiz principal alcança grande profundidade e ramifica-se em muitas raízes horizontais, as quais se estendem superficialmente e também nas camadas mais profundas do solo. Casca suberificada (cortiça), grossa e gretada, cinzenta-escura nos troncos e ramos desenvolvidos, amarela-avermelhada-escura, nos troncos desenvolvidos. A cortiça é muito grossa, atingindo às vezes 15 cm ou mais de grossura, esponjosa, porosa e muito leve. 
  • Folha

Folhas simples, alternas, com 3 a 7 cm de comprimento, coriáceas, persistentes, de ovadas ou ovado-lanceoladas a oblongas, de margem inteira ou ligeiramente serradas; página superior sem pêlos de cor verde ou verde acinzentada; página inferior esbranquiçada por uma densa pelagem; de 2,5 a 10cm x 1,2 a 6,5cm; pecíolo de 3 a 5 mm. 

  • Flor
Flores masculinas agrupados em amentilhos finos, com 4 a 8 cm de comprimento. Perianto com lóbulos ovados, pelosos; anteras quase iguais ou mais largas que os filamentos. Estiletes linear‑claviformes, divergentes desde a base. 
  • Fruto
O fruto é uma glande (bolota), de maturação anual, castanha quando madura; envolvida parcialmente por uma cúpula com escamas inferiores ovado-triangulares, curtas, imbricadas.

Variedades

  • Subespécies: 
 
  • Variedades:
 
  • Cultivares:
 
  • Exame diferencial:
 

No Tremontelo

  • Ecologia: 

O sobreiro é uma espécie espontânea em Portugal, que outrora, juntamente com outras espécies, nomeadamente do género Quercus, constituíam a floresta portuguesa (Fagosilva). É facilmente reconhecido pela casca grossa (cortiça),distinguindo-se bem da azinheira (Q. ilex). Atualmente encontra-se um pouco por todo o país, de forma espontânea ou cultivada, mas é sobretudo no Alentejo, Ribatejo e em Trás‑os‑Montes, que forma matas a que chamamos de montados (de sobro). O sobreiro quando isolado em boas condições edáfico-climáticas, e sem ser descortiçado poderá atingir grande corpulência e longevidade, mais de 500 anos, no entanto, quando descortiçado desde jovem, ou seja, aos 25-30 anos, tem uma vida muito mais curta (150 anos em média). 

  • Localização:
Mata de sobro
  • Cultivo:

O descortiçar do sobreiro só deve ser feita no início do Verão, quando o sobreiro tiver entre 8 a 12 anos, tendo sempre o cuidado para não danificar a casca interna (vermelha‑escura), responsável pela regeneração do súber e sem a qual, a árvore acabaria por morrer. 

  • Calendário:
  • Floração: Abril - Julho
  • Descortiçar: início do Verão
  • Utilizações:
 

 

Mais informação

  • Sites: 
  • Livros:
  • Quintal (2014) p. 266
  • Flora iberica
  • Fotografias

phoca thumb l Quercus suber 


Deprecated: Directive 'allow_url_include' is deprecated in Unknown on line 0