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Quercus faginea subsp. broteroi

Nomes

  • Nome comum: 
Pt.: carvalho-cerquinho, carvalho-folhudo, carvalho-português ou cerquinho.
  Eng.: Portuguese oak
  Esp. quejigo, roble carrasqueño, roble valenciano
  • Nome binomial:
Quercus faginea subsp. broteroi
  • Autoridade

Espécie: Lam., Encycl. 1: 725 (1785)

Subespécie: A autoridade científica da subespécie é (Cout.) A.Camus, tendo sido publicada em Les Chênes. Monographie du genre Quercus 179. 1939

  • Etimologia

Epíteto específico:  faginea refere-se à semelhança superficial das folhas com as da faia (Fagus).

Epíteto subespecífico: é dedicado ao botânico português Félix de Avelar Brotero (1744-1828), autor da Flora Lusitanica e, mais tarde, da Phitographia Lusitaniae.

  • Sinónimos:

Espécie: Quercus lusitanica auct., non Lam.

Subespécie: Quercus broteroi (Coutinho) Rivas Mart. & Sáenz de Rivas


  

Descrição

  • Hábito: 
Árvore até 25 m, de copa ampla, arredondada, ovada ou elipsoidal; e de folha caduca ainda que esta queda seja tardia sendo, por isso, denominada árvore de folha marcescente.
  • Raíz e Caule:
O tronco  pode ser algo tortuoso, embora seja usualmente direito e pode atingir um diâmetro de 80 cm. Casca acinzentada ou parda-acinzentada e escamosa, com muitas gretas pouco profundas nos indivíduos mais velhos. Os ramos são pardo-avermelhados ou acinzentados, cobertos de pêlos estrelados. 
  • Folha
As folhas são simples, alternas com estípulas largas e estreitas. São denominadas semi-caducas por se manterem muito tempo na árvore após terem murchado bem como por se conservarem verdes durante o Inverno nos indivíduos mais jovens. O pecíolo é tomentoso e pode ultrapassar os 4 mm. A margem das folhas tem recortes dentados ou ovulados, pouco acentuados. O seu comprimento longitudinal é variável, podendo ir dos 2 aos 11 cm. Têm pêlos acinzentados que acabam por desaparecer, tornando-se verdes e lustrosas. A página inferior é de cor acinzentada e mantém uma pelagem estrelada e simples mesmo nas árvores adultas. O número de nervuras pode ir das 6 às 12.
  • Flor
As flores masculinas existem em grande número e estão dispostas em grupos sobre largos amentilhos pendurados mas pouco firmes. Têm 5 ou 6 sépalas largas e um número variável de estames. As flores femininas são solitárias, estando dentro de uma cúpula com 3 a 6 estiletes. A floração ocorre entre Abril e Maio, usualmente antes da azinheira.
  • Fruto
Os frutos são glandes ('bolota' ou 'landra') cilíndricas que nascem em pedúnculos curtos, com uma cúpula de escamas ovais algo proeminentes no dorso. 

Variedades

  • Subespécies: 
  • Quercus faginea subsp. faginea. Folhas mais pequenas, coriáceas, esclerófilas, de espinhas rígidas. Peninsula Ibérica; em Portugal, ocorre nos sobreirais transmontanos e altibeirenses.
  • Quercus faginea subsp. broteroi (Cout.) A.Camus (syn. Quercus tlemcenensis). Folhas maiores, dentadas; de carácter mais mesofítico, necessita de climas mais suaves e húmidos, de influência oceânica. Zonas montanhosas do Nordeste Africano (Marrocos e Argélia) e Sudoeste da Peninsula Ibérica (Estremadura, Andaluzia Ocidental, centro e sul de Portugal).
  • Quercus faginea subsp. alpestris. Ocorre apenas no barrocal algarvio.
  • Variedades:
 
  • Cultivares:
 
  • Exame diferencial:
 

 

 

phoca thumb l Quercus faginea 

 


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